Amanhã não será diferente
Meu espírito vem quebrantado
Mas não fica parado,
Não vou dar a ninguém
Um gosto azedo ou amargo
Ora não, vou sorrir fazer espanto
Fingir surpresa, ou quem sabe,
Seja de verdade... Quem sabe?
Não que eu queira o mundo pra mim
Só que eu não vivo de superfície
Vou fazer o meu papel
Sem cobrar o de ninguém
Embora aquilo ou aquele não encontro
Não vou estar sozinho
Nem vou ficar sonhando
Posso até não ser para tanto
Mas durmo no meu próprio ombro.
POR: IGOR LEITE
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